Shima Younes, de 35 anos, toma relutantemente as pílulas que vão atrasar sua menstruação. A mulher, mãe de quatro filhos, vive em uma barraca em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, e sente que não tem outra opção, devido à falta de água corrente, produtos de higiene e privacidade mínima. “É difícil para mim tomar essas pílulas, mas é a única solução, embora me causem dores nas costas e episódios de tristeza intensa”, explica.
Desde outubro, tarefas simples de cuidado diário, como ir ao banheiro e lavar-se com um mínimo de privacidade, especialmente durante a menstruação, tornam-se uma verdadeira proeza para as mulheres deslocadas de Gaza nos imensos acampamentos improvisados no sul deste território, onde dezenas de milhares de pessoas vivem amontoadas de maneira miserável. Essas mulheres muitas vezes precisam recorrer a soluções alternativas e às vezes arriscadas para sua saúde, como tomar esses medicamentos.
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