Santa Alegria de Viver

Fim do ano chegando e aqui estamos outra vez pensando no que fizemos (ou não); no que nos motivou ou assombrou e, sobretudo, no que vamos fazer imediatamente após a virada do novo ano. Pensar no passado para organizar o futuro… entre tantos pontos da retrospectiva brasileira e mundial, o noticiário mostrou notícias que nos trouxe, principalmente, histórias de medo.

Medos generalizados e bem específicos. Ele tem tantas caras, e insidiosamente se disfarça com a máscara da ocasião, se justificando. Medo de que o dinheiro não chegue até o próximo salário, ou de que uma conta esquecida se apresente repentinamente. Medo da crise humanitária mundial, da guerra, da ameaça atômica, medo de receber uma notícia triste que modifique, instantaneamente, a frágil organização dos próximos dias. Medo da velha ou de uma nova epidemia, da inteligência artificial e medo da burrice natural. Mas, como professora, um medo que me assolou neste ano foi o dos ataques terroristas às escolas.

Tipo de barbárie originada no estrangeiro, vista como algo tão distante ao sentimento comum da cultura de paz do brasileiro, olhamos abismados para as notícias inimagináveis ao senso comum. Segundo a mídia[1], o Brasil vem sofrendo ataques terroristas em escolas desde 2001, ainda que mais da metade deles ocorreu de 2022 para cá. A UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso, também recebeu ameaças: no Campus de Cuiabá, duas intimidações paralisaram as aulas, mas, felizmente, nenhuma se concretizou.

 

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